Intocáveis conta a história da amizade improvável de Driss e
Phillippe, dois homens de mundos muito diferentes, que de certa maneira se
identificaram logo de cara. A amizade entre os dois nasce de uma entrevista
para emprego, onde Phillippe que é tetraplégico, procurava por um novo
assistente.
Driss, só estava atrás de uma assinatura, que provasse que
ele estava procurando trabalho, para pode receber o seguro desemprego, mas
quando se dá conta da mansão que irá morar, ele acaba aceitando trabalhar para
Phillippe por um mês.
Com seu jeito descontraído, Driss acaba mudando a vida do
homem que pensava ser limitado para muito melhor, abrindo um leque de
possibilidades que Phillippe não pensava serem possíveis antes que Driss
entrasse em sua vida.
Ainda que o filme mostre a realidade difícil da vida de Driss,
o roteiro é muito descontraído, cheio de piadas e tiradas sarcásticas que me
fizeram questionar se os franceses, como dizem por aí, realmente não tem senso
de humor.
Há muito tempo que eu não assistia a um filme que mexesse
tanto comigo como Intocáveis mexeu. Eu gargalhei por diversas vezes, fiquei
emocionada com tamanhas provas de amizade verdadeira, e impressionada com o
fato de como uma única pessoa pode trazer valores e dar propósito a uma
existência monótona, quase vazia.
Amizades verdadeiras, onde se respeita e se aceita alguém
como ela realmente é, são raras e preciosas. E se você tem ao menos uma pessoa
assim em sua vida, que te entende, não te julga, ri e chora com você,
considere-se sortudo, pois esse tipo de amor é uma dádiva, é imensurável, um
presente carregado de significado como nenhum outro jamais vai ser.
Quando descobri que o filme foi baseado em fatos reais,
fiquei mais encantada ainda com a história. Fiz essa resenha com o filme fresco
na memória e o coração aquecido e recomendo Intocáveis para todos que querem
ter o seu coração tocado como o meu foi.
Super recomendado!
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