A tripulação da Hares 3 foi enviada a Marte pela NASA para uma missão que deveria ser rotineira. Tudo estava indo bem até que eles foram pegos por uma forte tempestade de areia, onde um de seus astronautas, Mark Watney, foi bruscamente atingido.
Seus colegas de missão o procuraram
sem sucesso, e como seu traje espacial não estava captando e transferindo os
sinais de que ele ainda estava vivo, ele foi dado como morto por seus colegas
de expedição. A tripulação seguiu fielmente as instruções da NASA e voltou
imediatamente para a Terra, deixando Mark em Marte, completamente sozinho, lutando
por sua vida.
Mark não tem como se comunicar com a
Terra, nem com a tripulação da Hares 3 para contar que ainda está vivo e
esperar por um resgate. A sua sobrevivência dependerá não só de ele achar um
meio de informar a NASA, como também de conseguir sobreviver em um veículo
projetado para durar 30 dias até que a próxima expedição, a Hares 4, chegue a
Marte (isso só acontecerá em 4 anos).
Mark Watney, o pirata do espaço, terá
que colocar sua inteligência e instinto para trabalhar em conjunto, para
solucionar problemas que podem agir diretamente na sua sobrevivência, como
falta de oxigênio, comida e água.
Apesar das várias informações técnicas
e descrições detalhadas sobre os procedimentos que Mark teve que fazer para
produzir água, comida e as modificações nos veículos que estavam em Marte, o
livro não é de forma alguma cansativo, muito pelo contrário, o instinto de
sobrevivência e a capacidade de adaptação de Mark, sempre com bom humor e
tentando enxergar o lado positivo das situações adversas em que se encontra,
tornam a história que deveria ser trágica em um misto de otimismo e diversão,
fazendo com que torçamos pelo sucesso de Mark desde o primeiro capítulo.
O livro me prendeu de uma forma
impressionante, dei muita risada com os comentários sarcásticos e bem humorados
de Mark quando ele se vê a mercê de usar os arquivos culturais (música, séries
e livros) trazidos pela tripulação da Hares 3 para passar o tempo. Ninguém
merece dirigir um veículo modificado por dias para buscar uma fonte de energia
de plutônio num planeta desconhecido ouvindo Disco Music!
Mas não foram só risadas que esse
livro me fez dar, a cada explosão, a cada procedimento que dava errado, eu me
pegava aflita, tentando pensar junto com Mark, em uma solução que prolongasse a
sua vida. Minha leitura foi intensa dede o primeiro capítulo, torci muito por
ele, me apeguei muito a ele, e esperava encontrar um posfácio que me contasse
sobre o depois. Infelizmente não tem, o final é o final mesmo, e me deixou
querendo mais dessa história.
Faz um tempo que eu não curto tanto
um livro como eu curti Perdido em Marte. Quando o filme saiu no cinema, eu me
segurei pra não correr e assistir, porque tenho o hábito e ler o livro
primeiro, se eu tento fazer o inverso, me desmotiva, e a leitura não flui. Acho
que eu fiz uma boa escolha, porque pelo que eu vi do trailer, eles mudaram
algumas coisas na história, e eu provavelmente vou ser surpreendida.
Obs: Depois que você ler o livro, a
foto do post vai fazer todo o sentido, prometo!
Todas as resenhas que leio de Perdido em Marte falam super bem. Vou fazer o possível pra lê-lo este ano ainda, pois a lista de leituras está imensa rsrsrsrs
ResponderExcluirbomlivro1811.blogspot.com.br
Eu posso imaginar, a minha também só aumenta rs. Mas a leitura vale muito a pena, eu adorei o livro :)
ExcluirA foto ficou sensacional.
ResponderExcluirObrigada! :)
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