O Príncipe
de Florença tem sede de vingança. Suas ilustrações de Botticelli que tinha sido
roubadas há muito tempo atrás estão sendo expostas no museu em Florença, o
proprietário nada mais é que Gabriel Emerson, um professor com fama de
arrogante e sua mulher Julianne, uma mulher magra e frágil, que em sua visão, é
influenciada negativamente pelo marido. O Príncipe planeja secretamente
assassinar os Emersons, porque os considera tão ladrões quanto os que o
roubaram pela primeira vez. Depois do assassinato cometido, ele pretende entrar
furtivamente no museu e recuperar suas obras de arte, o que será muito fácil
visto que ele é um Antigo, um ser sobrenatural que comanda o Principado de
Florença.
Ao tentar
colocar o seu plano em prática, o Príncipe acaba percebendo que os Emersons não
são tão ruins quanto ele pensava. Existem uma relação de amor, felicidade e
entrega muito grande por parte dos dois, e fica óbvio que Julianne é a Luz de
Gabriel, aquela que tirou ele do mundo sombrio em que vivia. O Príncipe fica
fascinado pela relação dos dois, e também enciumado e ressentido por não ter
ninguém assim em sua vida quando observa os dois se amando escondidos num dos
corredores do museu (cena presente em A Redenção de Gabriel – resenha em
breve). Por causa desse fato, ele decide poupar Julianne da morte, mas não do
sofrimento de ver seu marido morrer.
Mas o
destino é caprichoso, e muda o curso dos planos do Príncipe, ele sofre um
atentado, e seu foco muda, agora ele terá que defender seu principado e
proteger sua própria vida, os Emersons ficam em segundo plano, um plano que
será colocado em prática quando terminar a guerra que será travada entre os
sobrenaturais.
O Príncipe
das Sombras é uma introdução á nova série de Sylvain chamada Noites em
Florença, pode-se dizer que esse é o livro 0,5 dessa série, o primeiro volume
se chama A Transformação de Raven. Tivemos acesso a ele já no final do livro do Príncipe, onde consta o primeiro capítulo.
Não fica claro
no livro se o Príncipe é um vampiro, mas fica subtendido. O Príncipe é um
personagem muito duro e enigmático, e infelizmente não consegui me conectar com
ele nessas 103 páginas de história. Achei os seus “discípulos” sem graça, com nomes difíceis (Aoibhe, que se pronuncia Eva, achei no youtube!), mas ainda sim, durante a leitura, tive um vislumbre da adaptação cinematográfica dos vampiros da Anne Rice em Entrevista com o Vampiro.
Começo a ler
Raven em breve, com a esperança de gostar tanto quanto gostei da Trilogia Gabriel. Não achei esse livro incrível como diz na sinopse, mas espero que a
leitura do próximo volume compense a leitura deste.
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