É impressionante como alguns livros chegam às minhas mãos de
maneira inesperada. Daytripper chegou a mim dessa forma, pelas mãos da minha
amiga Cecília, que me entregou a HQ dizendo que era pra eu ler e sair da minha
zona de conforto.
Bem, eu saí, saí mesmo e não em arrependo nem um minuto de
ter enfrentado mais uma vez esse meu preconceito besta com HQs e com esse gesto
ter tido a oportunidade de ler uma história que em sua simplicidade, me mostrou
o quanto damos valor à coisas medíocres no nosso dia a dia e esquecemos de
viver o presente, aproveitando ao máximo a vida que nós temos.
Daytripper nos conta as várias histórias de vida e morte de Brás
de Oliva Domingos, um escritor de obituários que sonha em seguir os passos de
seu pai e ser um escritor de sucesso.
Acompanhamos Brás durante os seus dias e partilhamos com ele
as suas alegrias e tristezas, sempre nos identificando com o personagem em
algum ponto da história. Todos os capítulos trazem como título um número, que no
final de cada narrativa, viemos a descobrir que corresponde à idade que Brás
morreu. Brás sempre morre nas histórias, e sempre de forma trágica, mas cada
parte do conto, até as mortes de pessoas próximas que ele é obrigado a
enfrentar, nos trás uma lição de vida e nos força a enxergar o quão fútil
podemos ser, o quão superficiais e mesquinhos, quando na verdade, o que importa
na vida da gente, são as pessoas e as sensações que elas nos fazem sentir em
relação a elas e a nós mesmos.
Dentre as muitas histórias da vida de Brás que foram
relatadas nessa HQ, a que mais mexeu comigo foi o capítulo oito, intitulado 47,
onde Brás está viajando em uma turnê para divulgar seu livro e só temos acesso
aos dias de sua esposa e seu filho. Foi interessante ver o personagem através
dos olhos daqueles que o amam, e o final então, me emocionou mais do que
qualquer outro desta HQ.
Recomendo de olhos fechados. A pureza desta história, cativa
e emociona. Obrigada Cecília por me tirar da minha zona de conforto J
Oi!
ResponderExcluirLi uma resenha sua no Skoob e gostei, tanto da resenha quanto do nome do blog, e resolvi vir aqui espiar. Pelo jeito, vou virar freguesa...rs
Eu também não tinha o hábito de ler graphic novels, mas li "Daytripper" no ano passado, para um desafio literário e passei a me interessar mais pelo estilo. Nada como sair da zona de conforto e ser positivamente surpreendida, né?
Bjo e até+!
Olá Michelle!
ExcluirSeja bem vinda ao blog :)
Com toda certeza, vou procurar mais histórias desse tipo, fiquei encantada com essa :0)
Beijinhos
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirMaravilhosa resenha,adorei, ainda não conhecia esse livro, mas pela sua resenha já sei que é ótimo, fiquei curiosa e com vontade de ler.
E sem contar que eu amei tbm a capa.
Território das garotas
@territoriodg
Bjss *-*
Passa lá no blog?
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